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domingo, 7 de agosto de 2011

POSSO TE LIGAR?


Bi, minha linda...
Hoje saí com seu irmão.
Fomos ao shopping, comemos no Mc Donald’s e fomos à C&A.
Comprei algumas coisas pra ele e pra Ivy, muito mais pra lhes fazer um carinho do que por necessidade.
Não tive como não pensar que, no dia em que tudo aconteceu, faríamos exatamente um programinha como esse.
Somente eu e você, num programinha de meninas.
Eu ainda entro nas lojas olhando roupas pra você, ainda falo em voz alta quando acho que você iria gostar de alguma coisa e, hoje, quase chorei diante de uma jaqueta que era sua cara.
Comemos em silêncio, eu e seu irmão, enquanto o shopping ‘fervia’ em volta de nós.
Em meio a esse silêncio, imaginei sobre o que estaríamos falando se você estivesse sentada ali no lugar dele.
Certamente, demoraríamos o triplo do tempo para comer em troca de muita ‘falação’.
Essa semana, estive com uma pessoa que você não teve tempo de conhecer.
Uma pessoa que te conheceu apenas no teu velório, mas que, ali esteve, com um sentimento de amor muito especial por nós duas.
Uma coisa aconteceu quando eu estava com ele, uma daquelas coisas engraçadas que só poderia acontecer com uma de nós.
Meu pensamento imediato sempre é em você!
Já me surpreendi com o celular em punho pra te ligar e contar algo assim...
Tem horas que não me dou conta de que você não atenderá ao telefone.
Da mesma forma que tive vontade de compartilhar o engraçado, tenho vontade de compartilhar o triste.
Hoje estou bem chateada com algumas coisas que aconteceram, e isso não posso dividir com seu irmão.
Ele não é menina que nem a gente.
Ele não saberia fazer aquela carinha de indignação e dar aqueles conselhos tão ‘gabrielísticos’ que você me dava.
Digo ‘gabrielísticos’ porque você me jogava de volta exatamente coisas que eu falava pra você.
Falar contigo era falar a um espelho!
Não estou triste hoje.
Estou com saudade...
Sinto-me como um bebê que ainda não aprendeu a andar, tentando encontrar o ponto de equilíbrio, sempre buscando apoio à própria volta.
Meu apoio são seus irmãos, e eles mal sabem disso!
Se eu pudesse escolher meu sonho de hoje, escolheria sonhar com você.
Escolheria sonhar o mesmo sonho do outro dia, onde nós simplesmente caminhávamos de braços dados, nos olhávamos com ternura e falávamos sobre o amor que nunca sairá de nós...

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