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quarta-feira, 21 de março de 2012

ADOTADAS PELO BLOG



Hoje vou falar de coisas boas... Prometo não resmungar!
Pouco depois da Bianca falecer, muita coisa apareceu na internet.
Amigas postando em fotolog, homenagens no orkut, desabafos, etc...
Minha irmã, absolutamente absorvida por esse universo, um dia me mandou um email perguntando quem era Renata Ikedo.

Renata Ikedo? Sei lá quem é Renata Ikedo!

Tentei lembrar de alguma amiga japa da Bianca... Nada! Nenhuma ocorrência!
Por fim, minha irmã me enviou um link do fotolog dessa menina, onde, em determinado momento, ela descia o pau na própria mãe e falava bem de mim:

"Não tenho mãe. Sabe-se lá os motivos da vida, desde que me conheço por gente nunca recebi o afeto da mulher que me pôs no mundo. Sem drama, implorei muitos beijos, abraços e carinhos... Mas com o tempo percebi que isso não se pede!
A Dona Márcia (mãe dela) deveria ter como exemplo a mãe da Bianca Calegari. Que mãe é essa? Leio o blog dela: www.minhabianca.blogspot.com, é lindo ver a relação das duas relatada pela mãe que foi abatida depois que assassinaram sua filha..."

Como essa vida é...
O que falta à algumas pessoas, sobra à outras. E vice-versa. E 'versa-vice'!
A Renata não conhecia a Bianca, não me conhecia, não se lembra como veio parar no blog e nem como soube do ocorrido.
Mora num bairro próximo ao meu, passamos a nos falar pela internet, nos 'adotamos' como 'mãe e filha' e, de quebra, me trouxe mais uma querida chamada Mariana.
Duas amadas que, ontem, vieram finalmente me visitar e me conhecer.
Quero dizer que AMEI recebê-las aqui em casa e que podem voltar sempre que quiserem ouvir alguns outros péssimos conselhos que mães não devem das às suas filhas (nem às dos outros)...rsrsrs

BEIJOS

segunda-feira, 12 de março de 2012

'PSIQUIATREI'


Não tenho andado bem ultimamente.
Sempre achei que depressão fosse doença só para pessoas 'com tempo' pra isso.
Acho que todo mundo já pensou assim em algum momento da vida.
Pois bem...
Eis que toda minha dor da alma resolveu tomar conta do corpo também, como se tivesse o direito de se apoderar das minhas costas, cabeça, sono, apetite, concentração, memória, etc.
Fui à psiquiatra e, embora recuse a idéia de fazer terapia, não recusei a ajuda medicamentosa para a depressão.
Sou daquelas que resistem à dipirona em plena dor de cabeça e ao buscopan no auge da cólica, mas estou no fundo do poço e não posso me dar ao luxo de continuar sem, ao menos, dormir uma noite inteira.
Diz a médica que o efeito do antidepressivo começa, aproximadamente, em três semanas.
Me pergunto quais serão esses efeitos...


"Gostaria de bater a cabeça bem forte, como naquele sonho que você teve comigo. Que essa batida me tirasse a memória e tudo o que fosse capaz de me fazer lembrar do teu rosto, da tua voz e do nosso amor... Só isso seria capaz de fazer com que o sofrimento que carrego, saísse de mim."